By Amanda Greavette |
A notícia de que estávamos grávidos foi a primeira emoção forte, pois não sabia se chorava, se corria, se gritava, se me descabelava pois estava desempregado... enfim um misto de alegria e pânico me paralisou por alguns dias.
Quando já estava refeito da primeira emoção veio a segunda: o primeiro ultrassom. Um serzinho minúsculo que não parava quieto e ficava mexendo seus bracinhos e perninhas sem parar me tomou completamente, por alguns segundos senti como se nada estivesse naquela sala além de mim e da minha filha, sim minha filha pois também nesse dia soube da honra e da responsabilidade que me foi dada: Seria pai de uma menina.
Em novembro veio o nosso casamento que foi a três, um momento lindo em nossas vidas onde celebramos nossa felicidade com amigos e familiares muito queridos. Como não poderia deixar de ser, quando Joana e Rosa entraram na igreja, me acabei de chorar... e Joana que ainda tentou resistir também chorou.
E quando Rosa começou a interagir comigo e eu com ela?? Foram experiências fantásticas que começaram quando eu espremi a orelha na barriga de Joana até ouvir seu coraçãozinho batendo, de início achei que fosse o da mãe, mas frenético e baixinho daquele jeito só podia ser o de Rosa.
Depois foi a primeira mexida, bem sutil mas avassaladora no coração de um pai babão e bobão como eu. E por fim, depois de muitas mexidas e rebuliços, o dia em que senti que ela me percebe, o dia em que ao chegar em casa e conversar passando a mão na barriga de Joana ela deu duas mexidas fortes como se mandasse um oi ao papai e depois ficou quietinha recebendo carinhos.
Muitas coisas ainda irão acontecer e novas e surpreendentes emoções nos aguardam, mas essa fase de gestação, de espera e de preparação me tornou outro homem.
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